29 de janeiro de 2007




















Já estou quase sem nariz, de tanto espirrar e assoar...

Boa semana!
Desculpem, mas acho que o meu tempo (aliás, a falta dele) por estes dias não me vai permitir fazer muitas visitas...
 
26 de janeiro de 2007




Estimados visitantes:
Uma vez que este ano (infelizmente) estou sem escola, já há muito tempo que não marco trabalhos de casa.
Por isso, para matar saudades, resolvi deixar-vos estes exercícios, para tentarem resolver durante o fim-de-semana.
São só 2 exercícios, pequeninos, de resposta rápida e ajudam a treinar o vosso raciocínio! =)

Exercício I:
Qual é o próximo número na sequência?
2 10 12 16 17 18 19 ... ... ...



Exercício II:
Qual é a linha seguinte no triângulo?

1
1 1
2 1
1 2 1 1
1 1 1 2 2 1
... ... ...






Bom fim-de-semana!
 
23 de janeiro de 2007




(ou a vontade de insultar alguém de uma conhecida operadora de telemóveis!)

Há já quase um mês atras decidi fazer uma encomenda à minha operadora.

Há cerca de uma semana atrás, telefonaram para marcar a entrega, hora e local, que seria amanhã, dia 24, da parte da manhã, em Torres Vedras.
Qual não é o meu espanto quando hoje, cerca das 3 da tarde, recebo a seguinte chamada, que mais parece retirada de uma cena de um qualquer programa de comédia.


Funcionário: Tenho aqui um telefone para lhe entregar, saí agora de Alcobaça e vou agora a caminho da sua casa. (Aqui a conversa começou logo mal! Errou o dia e o local!)


Eu: Mas a entrega era só amanhã de manhã, e era em Torres Vedras...

Funcionário: Ah... mas eu não posso ir entregar a Torres Vedras! Eu só faço entregas na zona de Alcobaça.

(Eu não queria saber quem é que vinha a Torres Vedras! Podia ser ele ou o papa! Desde que o telefone viesse...)

Eu: Mas não está aí ninguém para receber o telefone!

Funcionário: E não tem nenhum café ou mercearia onde possa deixar o telefone? Desde que me paguem o dinheiro e assinem o papel, tudo bem!
(Tudo bem????? Sim, estamos a falar do meu dinheiro e do meu telefone! Que, como é óbvio, não é coisa para se deixar num café qualquer! Até porque ele não sabe mas a minha terrinha não tem nenhum café!!!!!)

Eu: Hummmm... Não me parece boa ideia!
(Aqui eu já estava à beira de um ataque de riso! Só podia ser comédia!)

Funcionário: Então e não me arranja nenhuma solução? Vou ter que mandar o telefone para trás.
(Ai eu é que tinha de arranjar solução para um problema que... sim, é verdade, também era meu! Mas pronto, afinal só um de nós é que conseguia pensar alguma coisa de jeito e parece-me que não seria o senhor funcionário!)

Eu: Bem, vou ligar à minha mãe, posso combinar para lhe ir deixar agora no emprego.

(...)

Eu: Já confirmei com a minha mãe. A morada é (...) na encosta.

Funcionário: No Costa? Onde é isso?
(Aqui eu já não sabia se devia rir ou chorar!)

Eu: Não! Na encosta!
(Com algumas dificuldades, lá tentei explicar detalhadamente a morada.)

Eu: Bem, vá lá entregar o telefone e se precisar de mais alguma coisa (sim, porque depois desta última saída eu já estava a preparar-me mentalmente para tudo!) ligue-me de volta, pode ser?


Contra todas as expectativas, o senhor conseguiu encontrar a encosta, a minha mãe e o telefone chegou são e salvo!
E viva a competência deste nosso país!
 
20 de janeiro de 2007
















[Fonte Santa, 20.01.2007]


Acontece todos os dias.
Mas raramente temos o previlégio de assistir!
A vida renova-se em cada instante e dá mais vida!
E em cada nova vida um milagre.




Há pouco tempo ouvi falar de um filme que perguntava se ainda existiam pastores.
Há sim! E um deles é meu avô.
Não mora na Serra da Estrela mas à beirinha da Serra dos Candeeiros.
E são dele esta ovelha e os dois cordeirinhos que nasceram no campo há uma meia dúzia de horas!

Duas vidas novas, a estrear!
Que nos trazem um bocadinho de esperança para o futuro!


Bom fim-de-semana!
 
17 de janeiro de 2007


















Inventar a solidão.
Porque às vezes somos nós que fazemos a nossa própria solidão.
Porque somos nós que decidimos ou não deixar que os outros façam parte da nossa vida e de que forma o fazem.
Tem sido esta a minha leitura nestes últimos tempos.
Um livro com 2 partes: "Retrato de um homem invisível" e "O Livro da memória".

A minha estreia com Paul Auster, um autor que espero, sem dúvida, repetir.

Deixo-vos uns bocadinhos para aguçar o apetite!



"São raros os momentos em que conseguimos vislumbrar uma rima no Mundo: e só nesses momentos é que a mente pode saltar para fora de si mesma e funcionar como uma ponte para as coisas, uma ponte que se ergue sobre o tempo e o espaço, sobre o olhar e a memória."

Termina assim:

"Ele pega noutra folha em branco. Põe-na na mesa à sua frente e escreve estas palavras com a sua caneta.
Foi. Nunca mais voltará a ser. Lembra-te."
 
14 de janeiro de 2007


















[imagem recebida por e-mail, no tempo em que ele ainda funcionava]


Já desde sexta-feira que quem quer comunicar comigo tem de utilizar métodos da idade da pedra.
Quer dizer, não é preciso fazerem sinais de fumo, mas tendo em conta a minha relação com o telemóvel, o melhor mesmo é mandarem uma carta!
É que o meu e-mail bloqueou...
Acho que ainda nem me tinha apercebido que me fazia tanta falta...

Espero que comece a funcionar rapidamente!

Por isso, se algum de vós me mandar um e-mail simpático e eu não responder, já sabem:
não sou eu que estou armada em esquisita e não ligo a ninguém.
É simplesmente porque o mail está a dar-me cabo dos nervos!

Boa semana!
 
13 de janeiro de 2007










Símbolos? Estou farto de símbolos...
Mas dizem-me que tudo é símbolo.
Todos me dizem nada.
Quais símbolos? Sonhos.
Que o sol seja um símbolo, está bem...
Que a lua seja um símbolo, está bem...
Que a terra seja um símbolo, está bem...
Mas quem repara no sol senão quando a chuva cessa,
E ele rompe as nuvens e aponta para trás das costas
Para o azul do céu?
Mas quem repara na lua senão para achar
Bela a luz que ela espalha, e não bem ela?
Mas quem repara na terra, que é o que pisa?
Chama terra aos campos, às árvores, aos montes.
Por uma diminuição instintiva,
Porque o mar também é terra...

Bem, vá, que tudo isso seja símbolo...
Mas que símbolo é, não o sol, não a lua, não a terra,
Mas neste poente precoce e azulando-se
O sol entre farrapos finos de nuvens,
Enquanto a lua é já vista, mística, no outro lado,
E o que fica da luz do dia
Doura a cabeça da costureira que pára vagamente à esquina
Onde demorava outrora com o namorado que a deixou?
Símbolos? Não quero símbolos...
Queria – pobre figura de miséria e desamparo! –
Que o namorado voltasse para o costureira.

Álvaro de Campos



















[Praia de Santa Rita, 06.01.07]


Tal como o poeta, também eu estou farta de símbolos... :-(
E vou continuar a pensar neles o fim-de-semana todo...

Nem queiram saber que símbolos são aqueles do início deste texto!
Fica a imagem de um pôr-do-sol de um outro fim-de-semana "menos simbólico".

Bom fim de semana para todos!
 
10 de janeiro de 2007




























[imagem feita aqui]

Quis o destino que ontem saísse de casa, um pouco antes das dez da manhã, muito atrasada e ainda meia a dormir.
Como sou uma mulher prevenida, não me ocorreu verificar que o meu telemóvel estava quase sem bateria. Nada de grave, não fosse o caso de ter combinado ir jantar a casa de uma colega, cuja morada eu desconhecia completamente.

Bem, lá resolvi o caso com umas quantas chamadas da rede fixa e lá fui eu, a morrer de medo de me perder pelo caminho, coisa que me acontece com alguma frequência.
Depois de um jantar fantástico (do qual não há fotografias pois, como sou uma mulher prevenida, não reparei que a máquina fotográfica também não tinha bateria!), volto para o Oeste, esperando que a viagem corresse bem e o dito telemóvel não fosse preciso.
E felizmente não foi! Finalmente chego à portagem de Torres Vedras, e como sou uma mulher MUITO prevenida, não reparei que apenas trazia comigo uns miseráveis 30 cêntimos. Nada de grave, claro, não fosse o caso do Multibanco da portagem estar avariado!
Felizmente que, ao contrário de mim, as pessoas da portagem são realmente pessoas prevenidas e sabem resolver estas situações (eu já tinha pensado várias vezes o que aconteceria se me esquecesse da carteira!)
Não, não fui presa! Também não tive de chamar ninguém para me pagar a portagem (ainda bem porque estava sem telemóvel, certo?)! Mas lá estive eu, à uma da manhã, a preencher uns papéis e assinar como me comprometia a pagar o valor!


Já diz o ditado, Homem prevenido vale por dois.
E mulher prevenida como eu? ;-)
 
7 de janeiro de 2007
















[Praia de Santa Rita, 06.01.07]

As transformações foram ocorrendo, lentamente.
Foram-se instalando.
Foram ganhando forma.
E de repente...
Bastou uma gotinha para originar uma onda!
 
4 de janeiro de 2007




"Começar já é metade de toda a acção"

Provérbio Grego











É esta a frase que o meu novo calendário sugere para o mês de Janeiro.
Começar... Às vezes (quase sempre?) começar é o mais difícil.
A coragem de dar o primeiro passo. De tomar a iniciativa.
Ter uma ideia, uma vontade, um objectivo.
Abandonar a inércia que nos é própria e partir para a acção.
Começar com o pé direito. Depois avançar com o esquerdo. E iniciar a caminhada!

Começar... por que não hoje?