31 de julho de 2006



Palavras MUITO difíceis

Tempo para as leituras...
Ainda não há muito tempo, lia toda a espécie de coisas nas longas viagens de comboio Aveiro-Lisboa.
Durante cerca de 3 horas por semana (às vezes 6...) lia intensivamente. Romances, livros mais ou menos técnicos, revistas (de uma ponta a outra, como quem lê um livro, mas a começar da última página para a primeira!) e até apontamentos, para compensar o que não tinha tempo de estudar durante o resto do tempo!

O carro roubou me as viagens de comboio e, acima de tudo, o tempo para ler...
Agora, com o cansaço dos dias, apenas consigo ler uma ou duas páginas antes de adormecer profundamente...

Foi por causa do comentário que fiz nesta entrada, que acabei a ler o livro que lá vem sugerido. As palavras difíceis.

Ontem, finalmente acabei-o.
Tenho vergonha de confessar que apesar de ter apenas 47 páginas, mais pequenas que A5, sendo que uma grande parte tem desenhos e as letras são gordas, demorei mais de duas semanas para o ler... Mas valeu a pena!

À primeira vista pode parecer um simples livro para crianças, mas com simplicidade diz algumas verdades sábias.

Deixo-vos estas palavras, não muito difíceis, mas que me fizeram pensar.

«Mas basta saber isso para se poder ser escritor?», perguntei eu.
Ouviu-se um não sonoro, dito por todos os presentes.
«É preciso que saibas o que queres dizer, é preciso que tenhas alguma coisa para contar» (...).

Eu, apesar de não ser escritora (afinal de contas, na maioria das vezes, não sei o que quero dizer!), enquanto tiver coisas para contar, vou tentando manter vivo este meu cantinho na Net.

 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 23:44
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29 de julho de 2006



Nazaré

Hoje, depois de uma tarde fantástica na praia, deixo simplesmente a letra deste poema da Mafalda Veiga.


















Ainda hoje dormi na praia
Na acalmia da maré
E a lua inundou-me os olhos
E o mar despido afundou-me a fé

E hoje de que serve a jura
Se ele à praia nao vai voltar
Esperei na noite mais escura
Até ver na água o azul clarear


Ai Nazaré
Deixa-me embalar o mar
Deixa-me embalar o mar


E o sal no brilho dos olhos
Sabe a tristeza sem fim
Que hoje o mar abraca e leva
O que Deus quis e arrancou de mim

Ai Nazaré
Deixa-me embalar o mar
Deixa-me embalar o mar


Ainda hoje acordei na praia
Nada ao longe se avistou
Só mais uma noite escura
Sob o azul e sob a lua
Esconde o que o mar me roubou


Ai Nazaré
Deixa-me embalar o mar
Deixa-me embalar o mar


Ai Nazaré
Deixa-me embalar o mar
Deixa-me embalar o mar



Ao longo dos anos tenho passado por várias praias de Norte a Sul do país... Mas para mim, não há nenhuma como a Nazaré.
Ontem não deu para ir ao banho, mas as ondas enormes deram umas belas fotos. Não resisto a partilhar mais 2!
(Obrigada pela ajuda na escolha Gabriel!)
















 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 23:04
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27 de julho de 2006



Fim

Acabou. Fui hoje, pela última vez, à escolinha que me acolheu ao longo do último ano.
E que bem acolhida fui, por sinal!
Acabou e eu nem dei conta...
Um simples "Boas Férias!" ou "Até Amanhã"...
E foi assim o fim de um capítulo.

Esta música é dedicada a todos os que ao longo deste ano me aturaram! Aos alunos, aos colegas, aos funcionários... a todos! Aos que passam por cá e aos outros, que nem sabem que eu ando nestas aventuras internéticas!



Só uma certeza: vou ter saudades...E ainda bem!
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 22:50
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24 de julho de 2006



Passada Puxa Palavra

Tendo em conta o que dormi no sábado, ontem decidi levantar-me novamente às oito e meia da manhã para mais um passeio pedestre, desta vez, à descoberta dos Fortes de Torres Vedras.

Mas, na verdade, o local é o que menos importa para o que vou escrever a seguir! Ora, como diz o título deste post, passada puxa palavra, e a meio do caminho(quer dizer, acho que ainda era no início, mas isso também não importa mesmo nada!) surgiu na conversa uma dúvida existencial.

Ora, imaginemos um almoço ao ar livre, típico destes dias de Verão.
Que podia ser, por exemplo, sardinhas assadas!
Ou, para mim, que não gosto dessas pescarias, podia ser, por exemplo, umas febras grelhadas!

Ora, mas se ambas as refeições são preparadas da mesma forma, não deveriam ter o mesmo nome?
Eu sei que não se diz "sardinhas grelhadas" ... Mas, "sardinhas assadas" não deveriam ser arranjadas no forno?

Para tirar as dúvidas, consultei o meu Dicionário (apesar de ser de 2004, acho que as sardinhas e as febras continuam a ser confeccionadas da mesma forma desde essa altura!) e aqui vai:

Assar: v. tr.,
1. cozinhar em seco ou com pouco molho, directamente sobre o fogo ou em forno; tostar;
2. queimar.
(do Lat. assare)

Grelhar: v. tr.,
assar ou torrar na grelha.

Ora, tendo em conta que eu não costumo ver assar sardinhas no forno e também não me parece normal que sejam assadas suspensas sobre o fogo, parece-me que devíamos passar a comer "sardinhas grelhadas"!

Para acalmar alguma indigestão que este texto vos tenha causado, deixo-vos umas fotos do passeio!







E já agora, sugestão da chefe, umas febras grelhadas para o jantar de hoje!
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 21:25
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22 de julho de 2006



Manhã de Sábado



Eu sou da opinião que os sábados de manhã foram feitos para dormir.
Como tal, depois de uma manhã em que o meu despertador não tocou (porque finalmente, ao fim de muitos dias, não foi preciso!), a vida nos meus universos tornou-se, definitivamente, mais perfeita!

Bom fim de semana!










A foto? É da minha gatinha, a Rainha Dona Amélia!
Digam lá que não tem pose de rainha? :-)
Não foi tirada neste sábado, mas até que poderia ter sido!
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 13:08
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18 de julho de 2006



Pobre Manjerico...

Hoje, finalmente, consegui chegar mais cedo a casa! Mais cedo, entenda-se, sete da tarde!
Então, decidi aproveitar o tempo extra para tratar de uma situação complicada.
Após alguns dias de indiferença, hoje não consegui adiar mais este momento, e tive de deitar fora o meu manjerico...











Para relembrar, podem ver o aspecto que tinha, ainda há menos de um mês, quando veio morar cá para casa.
(http://osmeusuniversos.blogspot.com/2006/06/os-santos-devem-estar-loucos.html)

Costuma dizer-se que se os cheirarmos eles morrem. Ainda ninguém me conseguiu explicar porquê, mas começo a acreditar.

Eu até confesso que nunca tive muito jeito para plantas (acho que é hereditário!). Mas... nem um mês?
Pobre manjerico...
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 23:40
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16 de julho de 2006



Ai que calor...

Com o calor que está, os meus neurónios estão à beira do suicídio, pelo que não consigo escrever nada de especial...

Resta-me desejar-vos a todos uma boa semana e deixo-vos este pêssego do meu quintal para refrescar!




 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 23:05
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14 de julho de 2006



O que está mal na foto?














Esta foto foi tirada hoje no ITN, mesmo a entrada da cantina!
Será que alguém consegue dizer o que está mal na foto?

Há um objecto que não pertence a este contexto.
(Ou pelo menos, não deveria pertencer... )
Reparem bem...e olhem que não é preciso ter uma grande capacidade de observação!

Hoje, dia 14 de Julho, por volta da uma da tarde, estariam com certeza mais de 35ºC (para os que não sabem, lê-se "graus celsius" e não "graus centígrados").
Então, porque será que a rega está a funcionar???
É que, com o calor medonho que estava, a água passa a vapor ainda antes de chegar ao chão, o que causa gravíssimos problemas...

O principal, sem dúvida, é que as pobres das plantas, para alem de continuarem com sede, se sentem profundamente enganadas...uma vez que vêem a água mas ela nunca chega lá... Serão anos e anos de terapia.

E depois temos aqueles problemas insignificantes...
Nomeadamente o facto do ITN ser um instituto público e estar a desperdiçar dinheiro estupidamente...
Com certeza que, como ontem algumas pessoas (grrrrrrrrrrr) me quiseram fazer crer, o facto de estarmos a gastar água (ainda mais estupidamente que o dinheiro do Estado) será, definitivamente, um problema mínimo...Nem vou falar nele aqui...

Resta me dizer que, infelizmente, esta não é uma situação anormal...
Triste, não é?

Já agora, apesar de não existirem provas, no ITN também é hábito regar mesmo quando chove a cântaros...Deve ser uma tentativa de afogar as plantas até à morte, para ver se não sobrevivem até ao Verão seguinte...Só pode!
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 23:14
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11 de julho de 2006



Sete Palmos de Terra

Foi hoje o último episódio desta fantástica série exibida pela 2.








[imagem retirada de http://www.hbo.com/sixfeetunder/]

Por mais que custe pensar nisso, a morte é a única coisa que nos é certa na vida...

 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 00:36
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10 de julho de 2006



Passeio Pedestre: " A cidade e a Serra dos Cucos"

Eu confesso que sou um bocado preguiçosa para me levantar cedo aos Domingos, mas hoje o meu dia começou às oito e meia da manhã!
A razão de tão raro fenómeno foi a participação num passeio pedestre, organizado pelo Académico de Torres Vedras.

O passeio, dizem os mais experientes, foi dos mais duros que há memória!
Cerca de 8 Km de caminhos pelo meio da Serra dos Cucos, aqui nos arredores de Torres, com uma paisagem linda e com trilhos de cortar a respiração.
(quem quiser saber pormenores deste passeio pode ir a http://www.atv.pt/noticias/ler/?nid=108)

Fotografias, não há muitas (obrigada Sílvia)... As mãos eram precisas para agarrar qualquer pedra ou vegetação que ajudasse à subida!














Enfim, um verdadeiro teste de sobrevivência! Que superei, com direito a diploma e tudo! :-)

É verdade que estou um bocadinho cansada deste fim de semana...
Mas acho também que estou muito mais preparada para a semana que está a começar!

BOA SEMANA!
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 00:17
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9 de julho de 2006



Praia

Hoje fui à praia pela primeira vez neste ano.

E apesar do vento, que bem que se esteve nesta tarde agradável lá para os lados de Santa Cruz!

















Ainda não são férias, mas quase que já se adivinham! :-)
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 00:11
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7 de julho de 2006



Quem vê nomes não vê aplicações!

Hólmio e Samário até que podiam ser nomes (não muito bonitos por sinal...) para dar a crianças! Lembro-me do famoso detective Sherlock Hólmio, ou do nosso ex-quase-a-ser-outra-vez presidente da república Samário Soares! (obrigada Zé, por me lembrares!)

Mas não! O hólmio e o samário são dois elementos químicos. Pertencem àquela parte da Tabela Periódica a que quase ninguém liga...

Mas uma das coisas que fui aprendendo, é que até mesmo com aqueles elementos dos quais nunca ouvimos falar, até com esses se fazem coisas! E bem interessantes, por sinal.

No ITN, onde eu ocupo parte dos meus dias (actualmente, uma grande parte...) estamos a tentar que hólmio e samário radioactivos sejam utilizados para terapia do cancro.

Que tal vos parece?
Com nomes destes mas objectivos tão nobres?
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 23:36
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4 de julho de 2006



Novas Tecnologias

















Isto agora é tudo pela Internet!
É o IRS, o selo do carro, os CTT, o Diário da República, ...

E ainda bem, digo eu!
Que sou uma mulher ocupada e não tenho vagar para andar em Repartições de Finanças e afins!
:-)

(Fotão, ja olhaste bem para a foto? a senhora que tem o portátil deve ser a mãe da Adelaide a pagar a conta da luz! he he)
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 00:07
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1 de julho de 2006



Pedras

Pedras no caminho?Guardo todas,
um dia vou construir um castelo

Fernando Pessoa


Com as pedras que fui apanhando esta semana, dá para refazer a Muralha da China se for preciso...
Mas há que ter esperança, porque até no meio das pedras nascem flores!













Bom fim de semana
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 22:23
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