24 de fevereiro de 2009



Leituras

Hoje, cerca de 2 meses depois de ter começado, terminei finalmente este livro.




















Para aqueles que já estão a pensar que eu sou lenta nas leituras, desenganem-se.
A Gueixa é que tinha Muuuuuuuuuuuuuuuuitas memórias! =)
Gostei mesmo muito do livro e recomendo!
Nunca vi o filme, mas confesso que fiquei curiosa.



Agradeço, com um carinho especial, aos funcionários da Segurança Social de Torres Vedras por me terem feito ir lá tantas vezes e, com isso, me terem permitido dedicar bastante tempo à leitura.
Senhoras da Segurança Social que estejam a ler este recadinho: já sei que gostam muito de me ver mas, por favor, não me escrevam mais cartas. Combinamos antes um cafezito, ok? ;-)
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 21:24
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20 de fevereiro de 2009



Não há 2 sem 3!


Não há 2 sem 3, já diz o ditado!
E, já há quase um mês, recebi não apenas um (o que já seria bom), não dois - o que seria algo verdadeiramente inédito - mas três prémios!

Da Girafa recebi este.



















Da Bell, recebi este e ainda este.








Quer dizer, na verdade, a IC bem que me tinha dado este prémio há algum tempo...
Mas eu, de neurónios cansados (como já sabem) e com esta dificuldade genética no cumprimento de prazos, fui me esquecendo e nunca cheguei a responder aos desafios...
Mas parece que hoje, depois de um merecido dia de descanso (coisa única nos últimos tempos e que, provavelmente, nos próximos, não se repetirá...) é, finalmente, o dia! =)
Desde já, muito obrigada pelas distinções e desculpem a demora (há coisas que nunca mudam...)



E, claro, a melhor maneira de agradecer é retribuindo os prémios!
Assim, os meus 3 prémios vão direitinhos para:

- Bell
- IC
- Girafa cor-de-rosa

E como estou em grande falta de nomeações, aproveito para, mais uma vez, quebrar as regras e fazer algo diferente.
Sem stribuição de prémio, vou aqui deixar-vos 5 sugestões blogosféricas que, apesar de não estarem nos meus universos laterais, tenho o hábito de espreitar.
Assim, as minhas sugestões para visitarem neste fim-de-semana são:


- Olhaaaaaaaaaaaa... Diiiiiiiiiiiizzzz...
- Eskisito Rules
- Life is a masterpiece
- O consultório da Maria
- Rafeiro perfumado


Bom Carnaval e bom descanso para todos! =)
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 20:58
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18 de fevereiro de 2009



Generosinsanidade

Como é bom ter vizinhos generosos!
Que fazem do verbo "partilhar" uma constante.
Que conhecendo bem o provérbio “Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer”, gostam de partilhar esta sabedoria popular com toda a vizinhança e pô-la em prática.
Que sabendo como a música é importante para começar o dia com boa disposição, decidem partilhar com todo o prédio – onde me incluo - uma musiquita (em volume bastante considerável) logo pela manhã.
Digam lá se isso não é generosidade para com os vizinhos que possam não ter um rádio em casa?
Estou tão feliz e fiquei tão comovida que considero, um dia destes, retribuir-lhe!

NOTA: O meu generoso vizinho está há quase duas horas a partilhar comigo a MESMA música… Já deixei de contar mas teremos ultrapassado as 30 repetições… Tenho a cabeça a latejar e estou à beira da insanidade mental...
Não fosse ele um vizinho tão generoso e juro que me chateava a sério!
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 10:40
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16 de fevereiro de 2009





























É nestes dias, cheios de Sol de Inverno, que mais me doem as saudades.
Da praia... de ti... das palavras...
Ai, as palavras!
Pensamentos salpicados do som das ondas...

Será que ainda te lembras?
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 03:06
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13 de fevereiro de 2009



Lisboa

Hoje, Lisboa acordou particularmente bonita.
Talvez fosse da luz. Dourada, logo pela manhã, banhando os telhados das casas.
Ou talvez fosse do azul do céu, bem forte, e que fazia um contraste ainda mas belo.
Talvez fosse do Sol, que trouxe pessoas às esplanadas e um corrupio como há algum tempo não se via. Burburinho de conversas. Segredos e memórias que a chuva tinha encerrado nos corações.
Talvez fosse do ar, fresco e quente ao mesmo tempo. Que resfriava narizes e aconchegava almas!
Talvez fosse do ar... Sentia-se no ar, sem dúvida, a beleza da cidade!
O ar desta manhã trazia consigo o sabor a novidade. A café e a canela. A pastéis de Belém.
Talvez fosse das crianças. Que chegaram à cidade, trazendo sorrisos nos lábios e o brilho nos olhos de quem vê tudo pela primeira vez!

Ou então, talvez fosse de mim…
Que hoje ousei olhar numa outra perspectiva.
Com os olhos tirei mil e um retratos, enquanto atravessei a cidade.
Um por um, fui-os guardando na caixinha das memórias.
É que tenho comigo esta mania de guardar coisas e sentires. Para quando for preciso!

E assim, lentamente, o Tejo foi conquistando as minhas margens…

E Lisboa adormeceu particularmente bonita.























Foto de Duarte Almeida. Encontrei aqui.

 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 02:35
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8 de fevereiro de 2009



Faz-me espécie...

Desde a última madrugada, que há uma coisa que me está a fazer espécie*.
Como já devem ter ouvido, no Bairro Alto, é de lei que os bares fechem às 2 da manhã, para bem da população residente na área.
E eu estou plenamente de acordo! Até porque, como podem imaginar, sou uma professorinha sossegada e recatada.
Mas é que há uma coisa que eu não entendo...
Por que razão é que se tem de fechar um bar às 2 da manhã mas é permitido fazer, na minha freguesia, o baile da Festa de Nossa Senhora das Candeias, cuja música se ouve, cerca das 3 e meia da manhã, dentro da minha casa, apesar de me encontrar a mais de 5 km.
Ainda por cima, música tal que, numa escala de parolice de 1 a 10, obtém uma pontuação de, no mínimo, 17...

Ele há coisas que me fazem mesmo espécie…

Uma boa semana!

* Outra coisa que me ficou a fazer espécie foi a origem desta expressão...
Depois de muito procurar, pedi à Bell, e AQUI está o resultado!

 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 16:46
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6 de fevereiro de 2009



Os homens das pás

(ou como se arranjam as ruas esburacadas da capital)

Enquanto cantarolava qualquer coisa da rádio, conduzia o meu carro, tranquila e serena, por uma das avenidas de Lisboa.
O sinal vermelho fez-me parar, tal como aos carros que se encontravam nas duas filas à minha esquerda.
E, de repente, senti-me no meio de um filme!
Sim, que a cena que vou passar a descrever, não parecia, de modo nenhum, real!
Vindos sabe Deus de onde, apareceram, em frente ao meu carro, uns três ou quatro indivíduos que, enquanto gesticulavam, agitavam no ar umas enormes pás.
- Ai que é desta que vou aparecer nos apanhados – pensei!
Olhei para o lado, o condutor da fila mais esquerda ria à gargalhada! Só podia ser!
Mas os indivíduos, à minha frente, continuavam a gesticular.
Apesar do rádio não me deixar perceber o que diziam, achei que não seria, de todo, uma comédia.
Perante tal insistência, o meu cérebro, rapidamente, mudou de registo.
- Ai que, afinal, vou ser assaltada sob ameaça de me destruírem o meu carro “à pazada”!
Instintivamente fechei os vidros e desliguei o rádio.
- Em pleno dia! Numa das ruas mais movimentadas de Lisboa! Como podia ser!
Foi então que ouvi um dos homens, gritando para o ar.
- Traz o balde!
E, nesse momento, eis que surge mais um homem, num ritmo verdadeiramente alucinante, que correu agilmente até se posicionar em frente ao carro que se encontrava na fila do meio.
A maneira como andava fazia lembrar as gazelas naqueles documentários que dão ao sábado antes de almoço.
Foi aí que o Homem-gazela despejou o que me pareceu ser alcatrão para dentro de um dos milhões de buracos que invadiram a capital nesta última semana (resultado do fim-de-semana invernoso…) e fugiu, ainda mais rapidamente, para a berma, onde vim a descobrir uma carrinha carregadinha de baldes, provavelmente para usar pelas restantes ruas e avenidas da cidade.
Quando eu achei que a cena já teria terminado, um dos outros homens agita a respectiva pá no ar, mesmo por cima do vidro do meu carro, e grita mais uma vez.
- Traz mais outro!
E o Homem-gazela voltou, tão rapidamente como tinha ido, com mais um balde de alcatrão.
Enquanto compunham o alcatrão, o semáforo ficou verde e, tão depressa como vieram, os homens das pás fugiram para o passeio.
Eu, ainda incrédula, segui rumo a Sul.

E é assim que, num abrir e fechar de olhos, que é como quem diz, num "mudar de cor de semáforo", se remendam os buracos das ruas Lisboa!
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 02:09
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