11 de novembro de 2009




Em noites de temporal,
e, às vezes, até em dias de Sol,
rompem-se os nós que me prendem
e soltam-se retalhos da minha alma.

Alguns vão com o vento.
Outros ficam caídos no chão, como as folhas do Outono.
E, tal como as folhas, são pisadas por pés descuidados.
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 03:23
8 Comentários:


At quarta nov. 11, 11:00:00 da manhã, Blogger R.

E alguns germinarão, ganharão raízes e crescerão lindos! ;)

R.

 

At quarta nov. 11, 03:31:00 da tarde, Blogger Unknown

Muito bonito...
A nossa alma é uma manta de retalhos...
Alguns retalhos são por vezes abandonados ao vento em detrimento de novos retalhos, mais alegres e coloridos. Afinal o que todos procuramos ter, é uma bela manta de retalhos!
Que te importa a ti, se esses retalhos são depois espezinhados, se foste tu própria que os largaste ao vento?!
E depois sendo tu uma mulher das ciências já devias saber que na “Natureza nada se perde, tudo se transforma”…

 

At quinta nov. 12, 11:30:00 da tarde, Anonymous Cris

Outros retalhos virão!!

Beijinhos

 

At sexta nov. 13, 02:24:00 da manhã, Blogger Marina

Gato, retalhos que ganham raízes e germinam???
Acho que a biologia não explica isso...
Cá pra mim é caso de ficheiros secretos!

Silvia Cristina, depois de citares a Lei de Lavoisier, deixaste me sem palavras! looooooooooooooool

Cris, é verdade que os retalhos se vão renovando mas as costuras deixam marcas que às vezes estragam o tecido...

 

At sexta nov. 13, 08:41:00 da tarde, Blogger R.

Marina, os retalhos de que falas são da alma e a biologia também não a explica. :)

R.

 

At domingo nov. 15, 06:48:00 da tarde, Blogger rabina

Almaq minha que te vais ao som dos ventos intemporais...

 

At segunda nov. 23, 02:28:00 da manhã, Blogger Marina

ok, Gato, nada a dizer! ;-)

Rabina, bem vinda ao meu cantinho!
Mas, do que eu me lembro, nao era assim o poema...

Beijinhos e boa semana! =)

 

At segunda nov. 23, 02:29:00 da manhã, Blogger Marina

Quer dizer, pelo menos o poema de que eu me lembro!
Que cada um é livre para escrever o poema que lhe vai na cabeça (e na ponta dos dedos)!