Amigos. Com “A” grande.
Tão grande que mil folhas de papel colocadas lado a lado não dariam para escrever!
Daqueles amigos que nos marcam para sempre.
Que fazem em nós tatuagens que só desaparecem se arrancarmos a pele.
Que nos dizem o que não queremos ouvir mas que precisamos que nos lembrem.
Amigos que podem estar cem anos sem nos verem (coisas que a vida faz...)
ou podem morar mais longe que Plutão.
Mas, quando nos vêem, basta um olhar e compreendem tudo. Tudo mesmo!
O que dizemos, o que pensamos dizer, o que não conseguimos sequer verbalizar.
Daqueles por quem fazemos quilómetros de viagem,
com os quais podemos conversar durante horas,
mas que apenas cinco minutos já valem o cansaço de vencer a distância.
É desses amigos que falo! Sim, desses!!!
Que quando partem levam bocados de nós,
mas mesmo assim nos deixam mais ricos.
Hoje pude reencontrar uma dessas pessoas!
Sorri no reencontro.
E chorei na despedida.
E guardei cada momento, para poder ir relembrando, até que a vida permita que nos encontremos mais uma vez.
Cris, eu não me esqueci das nomeações.
Mas hoje, não poderia escrever sobre qualquer outra coisa...