Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…"
Há perguntas que são apenas perguntas. E há perguntas que, parecendo simples, trazem uma teia de perguntas enlaçadas. Que escondem dentro, como matrioskas, uma e outra e outra pergunta... E questionam até o que deveria permanecer inquestionável. Cada vez mais dentro. E cada resposta a que chegamos levanta mais perguntas. Reacção em cadeia. Incontrolável. E as perguntas que pareciam simples vão pedindo respostas que não podemos dar. Que não queremos dar. Nem a nós. Sobretudo a nós.
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 02:59
às vezes temos de desistir de tentar evitar fugir às perguntas e desafiá-las com respostas simples e directas... Não vale a pena escondermos quando sabemos que podemos dar o melhor de nós :)
Sr(a) Engenheiro(a), pois que é verdade! Mas há respostas que são demasiado difíceis... E o medo paralisa-nos, mesmo sabendo que não vale a pena esconder...