19 de fevereiro de 2010



























E, de repente, soam os tambores e começa a guerra.
Não é que não soubéssemos. Estava iminente.
Não é que não quiséssemos. Sabíamos que a mudança era necessária.
Simplesmente não estávamos preparados.
Nunca estamos...
Mas, de repente, soam os tambores e começa esta guerra. Dentro de nós.
Esta guerra que travamos connosco. E perdemos e ganhamos. E ganhamo-nos.
O fumo e o cheiro da pólvora intoxicam-nos mas alentam-nos.

O céu vermelho incita-nos à luta.
Surgirão feridas de combate.
Mas sobreviveremos. De certo, mais fortes.
As feridas hão-de sarar.
O tempo tudo cura. Até as feridas mais difíceis.
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 02:24
3 Comentários:


At sexta fev. 19, 07:38:00 da tarde, Blogger IM

Hummm...sim...as guerras fazem parte do percurso...

 

At sábado fev. 20, 06:09:00 da tarde, Blogger Unknown

Humm...essa foto foi tirada na noite do enterro do Entrudo, certo?
Tudo na vida tem principio, meio e fim e de tudo na vida se tira proveito, quer seja do carnaval ;), quer seja de uma guerra. E é das guerras interiores que se tira mais proveito, pois essas só terminam quando saímos vitoriosos!!!
PS: Este carnaval foi espectacular!!
Eu sei que são sempre, mas este vai deixar saudades...
Já penso no do próximo ano e sempre na tua companhia.

 

At quinta mar. 04, 03:39:00 da manhã, Blogger Marina

E pronto, tenho andado noutras guerras e deixei, mais uma vez, este meu cantinho abandonado...

Sim, Silvia Cristina, a foto foi tirada no Enterro do Entrudo.
Desta vez, sem a tua companhia (e da Catarina que queria ir para casa, lembras te?)
Ja pensaste nos nossos fatos para o ano que vem? ;-)

Beijinhos as duas