30 de julho de 2009




Se eu pudesse, hoje fazia-te um poema!
 
27 de julho de 2009




Por razões diversas, costumo fazer o caminho entre a terrinha e a capital pelo litoral.
Mas, também com alguma frequência, opto por fazê-lo pela A1, encontrando, mais a norte, o IC2, em Aveiras, e continuando nele por uns cerca de 50 Km.
O IC2, estrada antigamente chamada de Nacional 1, de tão importante, era conhecida na minha terra como “a autoestrada”.
Era (e é) uma via principal, com um fluxo de trânsito bastante elevado, principalmente camiões de mercadorias que, tantas vezes, me levam a ter de segurar o meu pé direito para não sucumbir à gravidade.
A primeira vez que percorri esse caminho com o meu carro já deve ter acontecido há cerca de uns 4 anos. E qual não foi o meu espanto ao ver um sinal desconhecido, até à data, para mim, que avisava os condutores de que o piso estava em mau estado nos próximos x (sendo que x implica muitos) quilómetros.
Confesso que pensei que fosse uma coisa temporária (pois, sou crente!) mas, a verdade, é que o tempo foi passando e o piso foi-se deteriorando cada vez mais…
Há algum tempo (já perdi a conta dos anos), cortaram a dita estrada para obras.
Para além da possibilidade de conhecer novos caminhos e contactar com a Natureza, coisas que me deixam especialmente feliz, adivinhou-se no meu cérebro a possibilidade de arranjarem a estrada. Afinal, não estavam a fazer obras???
É desta! – pensei eu (já sabem que sou crente).
No entanto, após algum tempo (meses?) de obras, pareceu-me que o piso em nada tinha melhorado. Antes pelo contrário. Acho que nem dei bem conta da diferença.
E os buracos tapados, mas mal tapados, facilmente se voltaram a estragar ainda mais pela passagem dos muitos camiões.
Dei por mim a pensar em que teriam perdido o tempo os trabalhadores que por lá andaram…
Após bastante tempo sem lá passar, reparei, há já quase um mês, que a estrada voltou a ter obras.
Mais uma vez cortaram uma faixa do IC2 em alguns quilómetros.
No entanto, pelo que vejo quando percorro a faixa que permanece aberta ao trânsito, quer parecer-me que, mais uma vez, nem mesmo sendo ano de eleições, se resolvem a arranjar o piso daquela estrada… Um mês depois, tudo me parece igual.
E que tal se, desta vez, optassem por tirar as placas e arranjar definitivamente o alcatrão?
Isso é que era uma boa ideia! =)
É que a placa a avisar do mau estado, em nada facilita a minha viagem e não torna mais suave o impacto do meu cliozito nas crateras gigantes que surgem a cada piscar de olhos e que dificilmente se observam à distância.
 
20 de julho de 2009




Hoje decidi que ia ter uma vida de gato! =)



















Mas como já passa um bocadinho da meia-noite, acho que vou ter de voltar à minha vida normal e ir trabalhar um bocadinho...

Boa semana! =)


Nota: O felino da fotografia, não faz parte da família cá de casa.
Foi recebido, por mail, há tempo de mais para eu saber quem me mandou...
É que os meus felinos, sendo muito estimados, não têm autorização da dona da casa para que as suas patinhas ultrapassem os limites da porta de entrada!
 
14 de julho de 2009




















Disseste-me, um dia, que podíamos distinguir as fotografias simplesmente "normais" das fotografias"extraordinárias" pelo que estas últimas nos fazem sentir.

Ontem fui ver uns retratos por aqui.
Fotografias. Algumas normais, outras verdadeiramente extraordinárias, que me fizeram uma certa comichão na alma.
Ontem lembrei-me de ti e daquelas palavras que um dia me disseste.

Talvez tivesses gostado de vir.
Talvez até tenhas vindo, em outro dia ou em outra hora, mas os nossos caminhos não se cruzaram...
Talvez não te lembres das palavras, ou simplesmente nunca entendeste necessário voltar a partilhá-las.
Talvez nem te lembres de mim...

Afinal, há muitas coisas que já deves ter esquecido.
 
7 de julho de 2009




Todos os sábados, desde Setembro, para ir ao meu cursinho de LGP, tenho de me deslocar ao número 157 da Avenida da Liberdade.
Todos, que é como quem diz, exceptuando esses agradáveis feriados ao sábado como o 25 de Abril e o dia de Sto António!

(NOTA: Para quem acha que um feriado ao sábado não tem valor, inscreva-se num curso que dura todos os sábados de Setembro até ao final de Julho!)
Bem, mas adiante, que não é esta a questão.
Como de transportes públicos demoro o triplo do tempo, costumo deslocar-me, para lá, no meu veículo, também conhecido como Cliozito Voador ou Carro Avião!
Para quem possa não saber, a Avenida da Liberdade é aquela grande que os professores descem (ou sobem) em dias de manifestação. Por ser grande e central, o estacionamento é raro e paga-se a preço de ouro, sendo, mesmo assim, mais barato que nos parques existentes nas redondezas.
Mas pronto, também não é aqui que quero chegar.
Ao longo da Avenida, podemos encontrar diversos senhores da EMEL, que não hesitam em deixar um envelope (com palavras carinhosas, palpita-me!)a quem não tenha o parquímetro pago até ao segundo em que eles lá passam ou cujas rodas pisem 1 milímetro do passeio que, ainda por cima, tem um lancil bastante baixo. Podemos encontrar ainda alguns polícias que me parecem vaguear pela avenida sem direcção definida mas que, pelo menos, dão a sensação de segurança que se pretende para uma zona frequentada como aquela.
Mas, mais uma vez, não é isso que me incomoda.
Qual é, pois então, o problema?
É que, sensivelmente desde o início de Junho, podemos encontrar também, ao longo da Avenida, diversos "arrumadores de carros". Ou melhor, chamemos-lhe antes "senhores que pedem dinheiro a quem deseje estacionar", uma vez que, na minha modesta opinião, para ser "arrumador de carros" é suposto arrumá-los, certo?
Assim, para além dos 3 euros que pago por ter o carro estacionado, ainda tenho de dar uma moedita ao senhor que me apanhar primeiro.
E eu até acato a ideia de pagar o estacionamento – afinal, mesmo que me custe, estou a pagar um serviço. Mas ainda não percebi qual o serviço que o tal “arrumador” me presta para me vir pedir uma moeda.
Afinal de contas, quem encontra o lugar sou eu, quem estaciona o carro sou eu e quem toma conta dele sou eu!!!
Ainda no outro sábado, estava eu a tentar estacionar sem pisar o referido lancil bastante baixo e, enquanto fazia as manobras, vem uma dessas criaturas a correr a grande velocidade, aproveitando a minha demora e, em vez de me ajudar a estacionar, optou por me segurar a porta do carro com ar de cavalheiro enquanto eu saía para ver se a roda de trás ainda pisava o tal milímetro de passeio.
E, note-se, uma mão segurava a porta do carro e a outra mãozinha estava estendida!!!
Pois que lhe dei 50 cêntimos, não fosse ele ficar chateado e ocorrerem-lhe maus pensamentos, coisa que achei melhor evitar.

Sugeri-lhe que fosse ao cafezinho, mesmo acima, beber um café. Mas só um que isto da tensão alta é uma coisa complicada…
E assim, pelo menos, durante o tempo do cafezito, poderiam estar alguns condutores descansados!
Pensei ainda sugerir-lhe, tal a velocidade com que se deslocou até mim, que tentasse uma carreira no atletismo mas achei mellhor terminar a conversa assim.


Mas há ainda uma outra coisa que me escapa nesta história: será que os arrumadores de carros são como os amigos imaginários?
É que me parece que nem a polícia nem os senhores da EMEL os vêem…
E, tendo em conta, a quantidade de envelopezinhos brancos espalhados pela rua, não será, por certo, devido a falta de vista.
 
2 de julho de 2009




É obrigatório.
Direi mais, é urgente.
URGENTE!!!
É obrigatório e urgente comunicar!



















Mas há pessoas que não compreendem os sinais...