
Parti, sem planos, para um local que há muito não visitava.
Que, tal como quase todos os locais desta "minha" cidade, se encontra repleto de memórias. Das minhas memórias. Das nossas memórias.
Corajosamente, as tristes, pu-las de lado.
Relembrei, em segredo, as que me aquecem a alma!
Lembro-me de um gato que dormia nas árvores num dia de Verão! Lembras-te? Até lhe tiraste um retrato!
E lembro-me da sensação de vitória quando cheguei contigo, aqui, pela primeira vez, depois de uma dura caminhada.
Hoje não vi o gato na árvore. Vi-o apenas na minha cabeça.
Relembrei, em segredo, as que me aquecem a alma!
Lembro-me de um gato que dormia nas árvores num dia de Verão! Lembras-te? Até lhe tiraste um retrato!
E lembro-me da sensação de vitória quando cheguei contigo, aqui, pela primeira vez, depois de uma dura caminhada.
Hoje não vi o gato na árvore. Vi-o apenas na minha cabeça.
Sem nada dizer, apenas sorri!
O frio da tarde de Outono, com um Sol tímido a romper por entre nuvens carregadas, tornou o sítio quase deserto.
Ao longe, ouviam-se uns tiros de uns caçadores.
Mais perto, um casal passeava uns cães.
Uns peixes vermelhos que moram num lago do jardim assustaram-se e esconderam-se.
Apenas vi a cabeça pequenina de um, mais curioso, que quis espreitar-me.
Continuei e caminhei, adivinhando os trilhos de outrora.
Avistei o rio (riacho?) e as árvores. Algumas, quase sem folhas, a fazer adivinhar o Inverno que se aproxima.
O chão, molhado, estava agora cheio de cogumelos e coberto por um manto de folhas.
Cheirava a terra e podia escutar-se os pássaros.
De vez em quando, ouvia-se o barulho de um carro a fazer lembrar-me de que a cidade estava perto.
Entretanto, foram-se adensando as nuvens e a noite foi chegando.
Parti, com um sorriso.
Um dia voltarei. Talvez no Verão. Talvez encontre o gato.
Talvez voltes comigo...
O frio da tarde de Outono, com um Sol tímido a romper por entre nuvens carregadas, tornou o sítio quase deserto.
Ao longe, ouviam-se uns tiros de uns caçadores.
Mais perto, um casal passeava uns cães.
Uns peixes vermelhos que moram num lago do jardim assustaram-se e esconderam-se.
Apenas vi a cabeça pequenina de um, mais curioso, que quis espreitar-me.
Continuei e caminhei, adivinhando os trilhos de outrora.
Avistei o rio (riacho?) e as árvores. Algumas, quase sem folhas, a fazer adivinhar o Inverno que se aproxima.
O chão, molhado, estava agora cheio de cogumelos e coberto por um manto de folhas.
Cheirava a terra e podia escutar-se os pássaros.
De vez em quando, ouvia-se o barulho de um carro a fazer lembrar-me de que a cidade estava perto.
Entretanto, foram-se adensando as nuvens e a noite foi chegando.
Parti, com um sorriso.
Um dia voltarei. Talvez no Verão. Talvez encontre o gato.
Talvez voltes comigo...
Se eu regressar sozinha, tenho a certeza de que me lembrarei sempre de ti.