Então estamos em perfeita sintonia, Marina...
Apagar é o que eu queria (muito) fazer hoje.
Boa semana!!
:)

Estamos as 3 em sintonia :))
Há memórias (vivências) que parecem vir só pelo gosto de nos atormentarem... só para ter que deixar um grande risco na nossa vida..
Mas enfim... é a partir disso que nos tentamos tornar mais resistentes e precavidos!

beijinhos!

mais uma vez eu junto-me ao clube das que querem apagar...
quem dera q o meu cerebro fosse um computador... DELETE... e o problema estava resolvido...

bjos

Será que é isso que nos torna mais fortes, mais resistentes, maiores e melhores, como diria a IM?
Estou um pouco cansada disso, sinceramente.
Estas cicatrizes não podem trazer nada de bom. Muito menos estas (ainda)feridas abertas!

eu n sei rute, n sei mesmo... mas uma coisa é certa, neste momento ja estamos a ser verdadeiramente fortes... mesmo em carne viva continuamos de pé e firmes na luta.
no meu caso, eu ja n sei bem pelo que luto... acho que luto ja por habito... é como se fosse um vicio... acabo de concluir agora que sou uma "lutoolica" ;)

As memórias servem para nos lembrarmos de quem somos e de quem nos ajudou nesta construção.Não é pó, é mais que isso. Muito mais...

Rute, J, Dyphia... Por mais que queiramos, nao e possivel... :-(
Estou como tu, Rute, ja estou cansada de lutar e não acho que isso me torne mais forte.
Estou simplesmente mais cansada...

Quanto ao anonimo, digo simplesmente que ha pessoas que seria simplesmente melhor nao lembrarmos.
Porque se nos trouxeram ate aqui, nao nos ajudaram a construir nada, antes pelo contrario.
É pena: é geralmente dessas pessoas que guardamos mais memorias. O nosso cerebro é cheio de manhas!
Numa coisa o anonimo tem razao: as memorias sao mais do que isso.
Se fossem po, facilmente poderiam ser sacudidas e deitadas ao vento...
Assim, vamos vivendo com elas.
Magoam-nos, mas vamos sobrevivendo.
Mas ha dias em que é particularmente dificil...

O tempo ajuda a curar tudo... mesmo as feridas particularmente difíceis.
Terás de confiar que contigo não será excepção ;)
bjinhos

Exactamente isso, Marina. Não mais fortes, apenas mais cansadas.
Sim, daqui a dois ou três anos serão apenas uma memória. O problema é que essa memória será sempre dolorosa. Independentemente das aprendizagens que possa ter proporcionado. E mo meio disso...o que me faz realmente confusão é a capacidade (que nunca cessa de me espantar!!!) das pessoas se magoarem umas às outras gratuitamente. Sem consciência? Nop. Com absoluta consciencia. Porque entendem que se alguém tiver de sofrer (e quantas vezes a questão nem é minimamente esta porque tantas vezes o sofrimento pode ser evitado!!!) não devem ser eles. Ou porque, exercício último de sadismo, se estão a sofrer, por alguma razão distorcida, acham que quem se mantém do lado deles, tem de sofrer também.
Faz algum sentido? Nenhum.
Temos de ser fortes para nos libertarmos desse tipo de relações? Pois. Se eu fosse rica também comprava um Ferrari. Estas relações, estes encontros, estes...o que queiram chamar, são sempre demasiado intensos, demasiado proximos e deles rapidamente nos passamos a alimentar. Não sabemos quando os abandonar? Claro que não. Porque sentimos que abandoná-los, será abandonar uma parte de nós que foi, um dia, ali tão feliz. Doentio? Em absoluto. Fácil de ultrapassar? Jamais.

parabéns rute!!! conseguiste escrever td aquilo que eu sinto... por momentos parecia que estava a falar cmg mesma.

Dyphia, a Rute tem essa maneira de escrever que faz parecer com que as palavras sejam nossas.
Como ja disse, acho que é estranhamente agradavel!
Nao sei explicar...

Eu quase sempre acredito que as pessoas que nos magoam o fazem sem saber. Pelo menos sem terem consciencia de como o fazem.
Mas confesso que as vezes, depois de tantas conversas trocadas (ou se calhar, mais provavelmente, apenas num sentido...) começo a duvidar... E isso é mesmo muito doloroso...

Rui, o tempo cura tudo mas nao apaga as memorias.
E ao minimo clique, voltam a assombrar nos.
Comigo sempre foi assim...

Sou nova nestas andanças,mas não consegui ficar indiferente a este texto tão intenso quanto simples..
De facto todas as memórias e quem as travou em nós fazem de nós(ou pelo menos seria esse o objectivo) melhores pessoas e mais preparados para a vida.. o mais cruel é que aquilo que nos marca pela negativa é quase sempre tão profundo que se apodera de nós e nos sufoca.
Quantas não são as vezes em que preferiamos não ter sorrido se depois no fizeram chorar...pois..mas nem sempre escolhemos com racionalidade aqueles que nos rodeiam..e depois tudo se torna tão dificil de apagar que muitas vezes duvido mesmo que algum dia se esfume no tempo..

Um beijinho a todos,gostei das intervenções e muito dos desabafos.**

Uma experiência boa ou má é sempre positiva se tirarmos daí uma lição. Essa experiência transforma-se numa memória, memória essa que nos esculpe enquanto Ser Humano.
Marina, és o que és(e és linda) graças à vivência que tiveste até hoje e vai ser sempre assim. Amanhã é outro dia e esta memória vai parecer-te mais distante :)
beijo da amiga ;)

Obrigada pela partilha, Susana!
E ate breve, espero! ;-)

Sininho, vizinha, hoje estou a escrever te mesmo ao lado da tua casa amarela! =)
E tu andas ca a usar umas palavras caras, vou te dizer! lol
E quanto as memorias... so as esquecemos quando nos afastamos e eu ainda estou demasiado perto...
Mas amanha é outro dia e vou reforçar outras memorias! =)
Até... um dia destes!
Saudações vicinais!
[Julgavas que eras so tu que podias usar palavras caras ;-)]

Obrigado por dizeres isso, Marina :)
Como já te deste conta, é um sentimento recíproco. E é como dizes...estranhamente agradável. Suponho que se explique pelo facto de os sentimentos e sensibilidades serem universais. E a forma como se fala deles...também não variar muito...I guess ;)

palavras caras, Marina, eu?!
bem vou tomar isso como elogio ;)
e já agora, um beijo vicinal para ti tb
(tens razão: és bem mais 'chic' dizer 'saudações vicinais' do que, por exemplo 'olá vizinha')
lol

gosto disto, hehehe
jinhos

Pois, Rute, nao sei se as sensibilidades sao universais...
Alias, ha tanta gente que me parece quase insensivel... :S
Mas contigo partilho esse sentir, pelo menos nas palavras! E é interessante!
E ja pensaste que ja nos podemos ter cruzado na rua sem saber? ;-)

Ó vizinha da casa amarela, claro que é um elogio!
E até aposto que metade da nossa rua nao sabe que tu sabes falar assim, melhor que muitos "doutores" que eu conheço! =)
Beijinhos

Sim, Marina, também já pensei nisso! :)
Mas olha...há uma maneira bem fácil de esclarecermos este assunto!
É verdade que não tomo café...mas estou sempre aberta à ideia de combinarmos um cházito em Lisboa!! :)

Eu agora tambem nao tomo cafe... mas aceito um descafeinado! ;-)
Como é que havemos de tratar disso?

Ora ora!! :)
Eu trabalho na zona de entrecampos. Até ao final de Julho estou a sair às 18h. Em Agosto estou de férias. Também há os fins de semana! :)
Diz-me como te dá mais jeito! :)
convenstead@gmail.com