2 de junho de 2008





























Cá dentro, o vazio. Por vezes cheio de tanto que não se vê.
Cá dentro, o medo. Do tanto que não se vê mas se sente.
Cá dentro, o frio. Que gela cada vontade.
Cá dentro, a dor. De não entender um Mundo preenchido de ausências.
Cá dentro a noite. Que adormece cada pedaço de ser.
Cá dentro, as sombras. Cá dentro, sempre as sombras…


Onde estás tu, raio de luz?
Abre a porta, que o olhar não pode ver mais além...

Cá dentro sempre as sombras.
Lá fora, também as sombras...
Apenas sombras...



Serão as sombras eternas?


Vem...
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 02:30
6 Comentários:


At segunda jun. 02, 12:10:00 da tarde, Anonymous Anónimo

Olá Marina!

Gostei muito do teu poema... não posso dar-te a luz que procuras mas posso deixar-te algumas das minhas gotinhas de luz!!

Um beijinho
Boa semana

 

At segunda jun. 02, 04:57:00 da tarde, Anonymous Anónimo

As vezes as sombras fazem falta...

Como é que antigamente se sabia as horas??
Como é que os alentejanos aguentam o verão??
Como é que identifica um tumor num MRI (la tinha q colocar o meu trabalho onde nao era chamado)??

A luz... a luz também não fica atrás... também precisamos de luz :)

Aqui vai um dos meus raizito de luz (beijo) especialmente para ti

 

At quarta jun. 04, 03:20:00 da manhã, Blogger IC

Gostei do teu poema como poema. Mas, se for também um estado de espírito mesmo... isso já não gosto ;) A luz, temos que começar por a acender dentro de nós, é imperioso conseguirmos acendê-la, mesmo que tenhamos que gastar uma caixa de fósforos inteira :)
Beijinhos

 

At quinta jun. 05, 12:55:00 da manhã, Blogger Marina

E este meu cantinho ficou muito mais luminoso!
Obrigada, Cris! =)

Sonia, ora entao nao e q tens razao? ;-)
[Adorei a parte de MRI!]
É verdade, deviamos ter luz e sombra q.b., a chave esta na proporçao. E que as vezes, mesmo sem querermos, se desequilibra...

IC, e quando a caixa já nao tem lixa para acender os fosforos?
Ou quando o braço ja fica cansado de tantas vezes insistir em acender o lume que o vento teima em apagar? :S

Beijinhos p as 3

 

At quarta ago. 20, 01:12:00 da tarde, Blogger Juannah

OLá andava a paxear pelo mundo dos blogs quando reparei no teu "Universos Paralelos", um bom nome sem dúvida...e as tuas palavras... Bem tive k parar para te dixer k realmente gostei muito do que vi!

Este poema está muito bom contiua a escrever,

um beijo*

 

At domingo ago. 31, 11:10:00 da tarde, Blogger Marina

Ola Juannah!

Obrigada pelas tuas palavras simpaticas!
Desculpa mas tenho tido o cantinho de ferias, so agora vou comecando a retribuir as visitas...

Beijinhos e ate breve!