29 de janeiro de 2008






















Contei-te, ó mar, o meu segredo.
Falei baixinho, devagar.
O meu murmúrio confundiu-se no teu.
E o meu sal misturou-se com o das tuas ondas.
E as minhas lágrimas não foram mais do que os teus salpicos no meu rosto...

E dissolvi-me em ti.
E só ficaram as palavras murmuradas.

Ecos de mim...
 
15 de janeiro de 2008





Eu sei que este título não é nada modesto, mas é a mais pura das verdades.
Pois dizem, por aí, que o rapaz, se estiver parado não rende.

Eu tenho cá para mim que não é bem assim mas… Pronto, isso seria outra conversa!
Ora, é óbvio que o meu cantinho internético é efectivamente melhor!

Quer dizer, não é que ele tenha estado mesmo mesmo mesmo parado…
Mas já há cerca de 2 meses que tem andado assim, devagarinho, e tem rendido que se farta! =)
Se não, vamos cá ver em jeito de balanço:

- A Olho Azul, que partilha comigo o facto de gostar da disciplina mais fantástica e extraordinária (que nem vale a pena referir, claro!), disse que eu sou uma mulher que faz pensar!













[Devo acrescentar que, às vezes,os meus alunos também dizem o mesmo! Só não sei é se eles me davam um prémio por isso… hmmmmmmmmm… Até acho que sim!]

- Por outro lado, a Bell diz que aqui o estaminé até que nem é um mau blog. Pronto, é certo que ela também não diz que é, propriamente, bom, mas sempre é melhor que nada!



















Desde já o meu agradecimento às meninas que me nomearam.
Se alguém tiver mais prémios para oferecer, o cantinho internético encontra-se novamente em funcionamento, é só deixar o aviso de recepção que eu depois vou levantar a encomenda! Eh eh
[Desculpem se houve algum recado que eu não tenha visto, mas têm de compreender que nos últimos meses estes meus pobres neurónios não deram para mais…]


Eu nem me atrevo a nomear ninguém, pois não já todos devem ter sido nomeados, no mínimo, um milhão de vezes…

Uma boa semana! =)

Acho que ainda tenho para fazer uma tarefa que tem a ver com uns livros…

Descansem as meninas que me nomearam que já está na agenda!
Aliás, lamento informar mas desde que fui desafiada pela IM (9 de Novembro??? Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii) o livro em cima da mesa de cabeceira continua a ser o mesmo… E não me lembro de ter lido, nestes 2 meses, uma única linha… :-(
 
11 de janeiro de 2008















Se hoje aqui viesse escrever,

ou diria o que não quero,
ou falaria do que não sinto...


Prefiro ficar em pausa...
 
7 de janeiro de 2008




















Tenho vontade de escrever-te.

Sem preconceitos. Sem vergonha. Sem medo.

Será esta hora a melhor?
Gostava que isso não fosse importante.
Escrever-te sem pensar...

Quero falar-te daquela dor que não desaparece.
[Mesmo sabendo que não consegues fazê-la ir embora...]

E do sorriso das pessoas especiais. =)

[E do teu, também!]

E das incertezas nas minhas decisões. E das muitas indecisões.

E do Mundo.


Gostava de ter a certeza de que irias sentir-me quando me lesses.
Que se as palavras fossem tristes, irias chorar comigo, desse lado.
[Mesmo que eu nunca soubesse...]

Que tantas outras vezes sorririas das piadas! ;-)


Queria tanto que às vezes me escrevesses...

Que me dissesses o que pensas. O que sentes.

Do que te digo. Do que não te digo.

Do que não tem nada a ver comigo.

Da vida.

Da morte [porque não?].

Gostava que não tivesses cuidado com as palavras.

Que queria sentir-te. Assim. Por inteiro.

Gostava que às vezes te sentasses comigo naquele banco de jardim.

Ou em outro banco. Em outro jardim.

Que filosofasses comigo. Talvez à beira-mar?

E que às vezes ficássemos em silêncio.

[Escuta o mar da tua cabeça...]

Mas que os silêncios não doessem.


Gostava que lesses estas linhas que agora te escrevo.
Que as guardasses contigo. Mesmo sem nada dizeres.

Que te fizessem sentir.

Que te fizessem sentir-me.

E assim soubesses que são estas as minhas vontades.



Talvez um dia te escreva [outra vez]...




 
5 de janeiro de 2008














Foram muitas folhas...
Mas 771 dias e 220 páginas depois de um início longínquo e um percurso atribulado, a minha tese está entregue! =)

Muito obrigada a todos os que nestes dois anos estiveram do meu lado.
Por muito que eu vos agradeça, nunca será suficiente.


Bom fim-de-semana!



[Agora que já escrevi um livro, o próximo objectivo será plantar a árvore. Ou, tendo em conta a quantidade de folhas que gastei para escrever esta tese, será melhor plantar toda uma floresta...]