29 de janeiro de 2008






















Contei-te, ó mar, o meu segredo.
Falei baixinho, devagar.
O meu murmúrio confundiu-se no teu.
E o meu sal misturou-se com o das tuas ondas.
E as minhas lágrimas não foram mais do que os teus salpicos no meu rosto...

E dissolvi-me em ti.
E só ficaram as palavras murmuradas.

Ecos de mim...
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 01:36
2 Comentários:


At terça jan. 29, 07:00:00 da tarde, Anonymous Anónimo

Este sim!
Este toca-me no fundo da alma e faz-me sentir.
É este é o tipo de poema que reconheço como teu.
Desculpa o comentário de ontem. Fui um pouco ríspida… mas por vezes também a mim me faltam as palavras certas...
Beijinho de parabéns à poetiza!!!!

P.S.: Como vês sei criticar mas também sei elogiar!!!

 

At quarta jan. 30, 07:49:00 da tarde, Blogger Marina

Silvia Cristina, sabes bem q é dificil fazer com que aquilo que se pensa (e que se sente, sobretudo) saia pela ponta dos dedos...
E quanto a falta de palavras, tas desculpada!
(Tambem a mim me faltam tantas vezes...)

Beijitos e ate breve! =)