9 de março de 2008





























No ziguezague da estrada, às vezes, tenho vertigens.
E é como se o Mundo me fugisse debaixo dos pés.
Caminho atrás da multidão mas já não conheço os meus passos.
Tento encontrar-me, mas só consigo perder-me ainda mais...


Onde estou?

[Onde estás?]







Se calhar, quero mesmo perder-me... Sobretudo de mim.

[Encontra-me...]
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 02:07
4 Comentários:


At quinta mar. 13, 10:45:00 da tarde, Blogger IM

Às vezes é mesmo preciso perdermo-nos...quando já nada esperamos encontrar, fica um resíduo do que somos que nos permite reconstruir os passos...

 

At segunda mar. 17, 01:50:00 da manhã, Blogger Marina

IM, reconstruir os passos é uma tarefa impossivel...
Que os passos dados já estao no passado. Inacessiveis. Imutaveis.

A cinza jamais voltara a ser papel.
Tal como os passos dados jamais voltarao a percorrer caminho...

Quem me dera encontrar-me e percorrer passos novos...
Mas nestas alturas de vertigens, é tao dificil... :-(

 

At segunda mar. 17, 07:47:00 da tarde, Blogger IM

Não é, Marina, não é...os passos nunca são os mesmos porque simplesmente já foram e não são mais, mas reconstruimos os percursos dos passos dados, munidos da experiência que nos proporcionaram...

 

At terça mar. 18, 12:05:00 da manhã, Blogger Marina

IM, mas e se as experiencias magoam muito?
Para mim, olhar para o passado nunca foi pacifico...

Deve ser por isso. Passo tanto tempo a tentar nao me lembrar do passado q me vou esquecendo dos passos que ja dei.
E depois nao aprendo nada... :-(