31 de agosto de 2008



Do tempo...





















Perguntaste-me do tempo.
Querias que te falasse dos dias com 48 horas, em que as horas, de tão cheias, transbordam de tarefas e de pensamentos.
Em que o cansaço quase que ocupa cada pedacinho do nosso ser.
Em que o tempo corre tão depressa que mais parece não termos tempo para respirar sequer...

Expliquei-te que para mim até nem era difícil.
Só não podia esquecer-me de duas coisas:
- Em primeiro lugar, honrar sempre os meus compromissos.
- E em segundo lugar, ter sempre tempo para um café.
Corrigi rapidamente. Em segundo lugar, ter tempo para todos os cafés!
- Se algum dia não tiver o tempo necessário para um café, tudo o resto perderá o valor - acrescentei.

Agora que acabo de reler o que escrevi, tenho a sensação que terei lido esta história em algum sítio... Mas garanto que até agora a tenho vivido como sendo minha.
E é por isso que não tenho andado por aqui. É que este foi um mês cheio de tempo!
Para viajar lá fora e cá dentro, para cumprir alguns compromissos adiados durante a correria dos dias e sobretudo para cafés, muitos cafés!
Um obrigada a todos os amigos que tornaram este meu mês de Agosto mais cheio.

[E obrigada a ti, por tudo o que me ensinas com as perguntas que me fazes! ;-)
Até breve e boa viagem de regresso!]
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 23:21
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1 de agosto de 2008



Partida



Arrumei o quarto e tratei da roupa.
Paguei as contas. Sobrou dinheiro e tomei um café.
Guardei as pastas da escola e coloquei os livros na estante - o que, com o passar dos anos, se vai tornando cada vez mais difícil...
Verifiquei a agenda - amanhã de manhã ainda terei de ter tempo para mais umas pequenas tarefas. É sempre assim!
Fiz umas cópias de segurança de alguns ficheiros do computador. E se acontece... São só uns dias, eu sei, mas é mais seguro.
Carreguei a bateria da máquina fotográfica e também o telemóvel.
Dei a chave do carro ao meu pai, não vá o alarme disparar...
A minha mãe anotou cuidadosamente todos os recados.
Fiz uma festinha nos gatos, dei um beijo nos meus avós.





















Agora é tempo de partir.

Levo na memória uma tarde quase perfeita com o sabor doce do sal.
A de ontem... que hoje o tempo correu com outra velocidade.

Boas Férias!



Até breve! =)
 
Meia dúzia de palavras, já escrita fora de horas, pelas 03:48
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