29 de junho de 2010




Dizia, hoje de manhã, um senhor, durante a sessão de fisioterapia:
"Ai menina, quando Portugal jogou contra a Coreia, enervei-me tanto que ia tendo um ataque esquerdino".

Acho que um destes ataques teria dado jeito ao miúdo da minha escola que partiu a mão
direita dois dias antes do Exame Nacional de Língua Portuguesa...


Boa semana!
 
23 de junho de 2010




Apesar de já passar da uma e meia da manhã, a minha adorada vizinha de cima está, mais uma vez, a ralhar com os cães.
Um dia destes, ainda perco a paciência e vou lá acima dizer-lhe:

Ponto um: Não gosto de ouvi-la a ralhar com os cães;

Ponto dois: Não gosto de ouvi-la a ralhar com os cães dizendo asneiras – é que os cães desconhecem o significado das palavras mas estas irritam os ouvidos mais delicados da malta séria aqui do prédio como eu;


Ponto três: Também não gosto de ouvir em volume elevado as conversas que ela tem ao telefone (até porque só ouço um dos lados da conversa, o que me dificulta a coscuvilhice…) e em que, à semelhança dos diálogos com os cães, utiliza um número de asneiras absolutamente abismal;


Ponto quatro: Não gosto de a ouvir a subir e a descer as escadas repetidamente e com tal intensidade que tenho a sensação que é mais um sismo a abalar o país e as respectivas réplicas(um dia destes ainda vou a correr esconder-me num local mais seguro…);

Ponto cinco: Todas as anteriores são agravadas pelo facto de acontecerem predominantemente num horário em que, tal como hoje, a estimada vizinha já devia estar em recolhimento.
 
16 de junho de 2010




























Estavas comigo no dia em que decidi começar mais um projecto. Este.
Trazia em mim a energia de quem tem muito para dizer. Lembras-te?
Dizias-me ontem que, ao longo deste quatro anos em que foste lendo o que escrevo, nestas horas de silêncio, sentiste aqui cada momento meu.
Respondi-te que teria de ser assim.
Que o tempo me foi moldando. E mudando. E construindo (e reconstruindo…).
Afinal, este meu canto não é mais do que o reflexo de mim nas palavras e nas imagens.
Bocadinhos dos meus dias que vou plantando, por aqui e por ali, para poder partilhar com o Mundo. Entendes? Eu sei que sim!
Relembraste-me que agora escrevo menos…
Expliquei-te que me falta o tempo e o cansaço me dificulta o pensar.
Os textos que às vezes saem em soluços.
A cabeça que se perde por outros lugares…

Mas hoje não posso deixar de passar por aqui.
É que hoje é dia de celebrar!
E, lutando contra o cansaço do corpo, não posso deixar de celebrar mais um ano deste meu sítio.
Quatro anos. Quatro!!!
Cheios de tantas alegrias e tristezas, tantas conversas e partilhas, tantas viagens (algumas sem sair do lugar), tantas estórias escritas, tantas outras que não se podem contar…
Relembro os que me acompanharam no início e agora se afastaram destas lides.
E os outros que foram aparecendo e partilhando sentires.
E penso como é bom sentir a presença dos amigos por aqui! =)

Agora, os olhos teimam em fechar-se…
Amanhã o dia irá cobrar-me esta teimosia das palavras que insistem em ser escritas.
Não me irei arrepender.
Afinal esta é uma boa causa!

Até breve!
Boa semana!
 
13 de junho de 2010




Agora, que baralhaste a minha bússola,
ajuda-me a encontrar a minha Estrela Polar...
 
6 de junho de 2010




Neste domingo que está quase a chegar ao fim, venho aqui, entre duas respirações, deixar esta sugestão (muito) doce de um bolo sueco (feito à portuguesa).


Uma boa semana!












Kladdkaka

Ingredientes:
- 5 dL de açúcar (mas eu pus só 3,5 dL que estes suecos abusam nas calorias!)

- 3 dL de farinha de trigo (ok, se agora estão a reparar de ter isto em dL, a culpa é dos referidos suecos que não têm a receita em gramas)
- 1 dL de cacau
- 50 g de chocolate escuro (eu não tinha escuro e usei normal)
- 175 g de manteiga
- 4 ovos
- 2 colheres de chá de açúcar de baunilha (não tinha e não notei a diferença em relação à receita original...)
- 2 pitadas de sal

Procedimento
1 – Pré-aquecer o forno a 175 ºC (pena que o meu forno ainda é antigo e não tem termostato...);
2 – Derreter a manteiga em banho-maria e deixar a arrefecer um pouco;
3 – Misturar bem os ovos e o açúcar;
4 – Adicionar a farinha, o açúcar de baunilha, o chocolate, a farinha e o cacau e bater bem;
5 – Untar a forma com manteiga e polvilhar com pão ralado;
6 – Colocar a massa na forma e levar ao forno durante cerca de 35 minutos, de modo a que o bolo fique crocante por fora mas “em mousse” por dentro;
7 – Retirar o bolo no forno e colocar de imediato, ainda na forma, no frigorífico.




O resultado será mais ou menos este:











São servidos? ;-)
 
2 de junho de 2010




Penso em tantas palavras que ficam por dizer em qualquer conversa.

São essas, geralmente, as mais importantes.