28 de maio de 2009




Opção A - Bica no café da esquina: 55-65 cêntimos
Opção B - Medir a tensão arterial na farmácia do bairro: 50 cêntimos

Está decidido, daqui para a frente vou escolher a opção B.
Tendo em conta a poupança, já me estou a imaginar milionária! =)


Bem, pelo menos acho que com o dinheiro dos cafés que bebia consigo rapidamente poupar para comprar um medidor de tensão... :S
 
25 de maio de 2009





















É na indefinição do horizonte que arrisco adivinhar o que não vejo.

E é aí, entre o sonho e a loucura, que tudo é possível!

Boa semana!

 
17 de maio de 2009




Sempre que penso em ti, vem-me à memória a alegria com que, em miúda, esperava as tuas visitas. Não sei se sabes, mas sempre foste o meu preferido!
Uma das vezes, de tão depressa que ia para casa para te ver, caí da bicicleta e foste tu que tiveste de me levar ao Hospital. A correria valeu-me cinco pontos num lábio e estive uma semana sem conseguir comer... Mas, se era por ti, valia a pena!
Era nisso que pensava há pouco, enquanto atravessava a ponte, de regresso a casa.
Trazias-me de Lisboa os presentes mais espectaculares, coisas que ninguém tinha lá na rua. Lembro-me de quando me deste a minha primeira máquina de calcular científica e eu achei que era o presente mais fixe que alguma vez tinha recebido!
Ainda guardo os postais que me enviaste de tantos lugares. Lembro-me, em particular, de um da Madeira, com o fogo-de-artifício da passagem de ano. Não sei porquê…
Tinhas uma letra bonita e escrevias Marina com um “M” que me fazia lembrar a letra da minha mãe.
Detestava o teu bigode. Dizia-te, em pequena, que um dia, enquanto dormisses, iria cortá-lo sem que desses conta! Estranho, nestes últimos tempos, era a falta que mais estranhava em ti…
Nem sempre estávamos de acordo, eu sei. Eras de ideias fixas. Eu também.
Quando te disse que me tinha inscrito num mestrado, achaste que era um perfeito disparate.

Mas foste tu que, no primeiro dia, me foste esperar à Estação de Santa Apolónia. Emprestaste-me a tua casa para dormir e fazias-me o jantar. Nunca te disse que não gostava de lulas…
No final, quiseste estar presente no dia em que defendi a minha tese. E, tenho a certeza, tiveste orgulho em mim.
Lembro-me que, há pouco tempo, já muito doente, esperaste por mim durante horas enquanto eu não saí do Hospital. É que quando eu, ainda meia inconsciente, estava deitada no chão, foste tu que eu pedi para chamarem…
Neste dia, são tantas estas pequenas coisas de que me lembro.
Escrevê-las, é mais uma maneira de lembrar-te. Como se esquecer-te fosse possível...
Hoje ficam apenas as lembranças.
E as rosas. Para ti.



 




Nesta tarde deste dia decidi ter tempo. Desmarquei compromissos, deixei tarefas para depois.
Entreguei-me ao prazer, há tanto adiado, de me permitir escolher o ritmo com que fui caminhando. Sem horas marcadas. Sem agenda.
Comecei por escrever umas mensagens de Parabéns e partilhar umas fotos com uma amiga que acabou de chegar de férias.
Fui trocando 2 dedos de conversa (ou terão sido 2 mãos?), com aqueles que, como eu, cruzaram o computador nesta tarde. Há quanto tempo não tinha tanto tempo para conversas…
Algumas das palavras fizeram-me chorar, mas ninguém soube. A culpa foi das saudades…
Li umas páginas de um livro (que estou quase a terminar) e adormeci, de cansaço, no sofá.
Quando acordei, fiz uma lista de compras - dizem que é essencial para não gastar dinheiro a mais – e saí de casa. No supermercado, estavam todos com pressa. A lembrarem-me de mim em outros dias. Hoje não, hoje decidi ter tempo.
Quando voltei ainda acabei de escrever um postal que enviarei para o outro lado do Atlântico. Que apesar de todas tecnologias que nos permitem encurtar distâncias, não há como receber um postal! A mim, deixa-me sempre com um sorriso!

De seguida, embrulhei um presente e escrevi uma dedicatória.
Ainda procurei um texto para dedicar a uma amiga num dia especial que se aproxima. Enquanto o procurava, fui-me lembrando de outros tempos, de outros caminhos, outrora mais partilhados do que hoje. Talvez um dia. Talvez…
Enquanto saboreava as palavras do poema, a caneta (especial, tal como exige a ocasião) falhou…
E foi aí que, nessa pausa forçada, troquei a caneta pelo computador e vim escrever este texto.
Pelo meio fui espreitando a televisão, coisa também rara nos meus dias que correm sempre velozes, mesmo aos sábados.
Aqui ao lado, os outros livros, os cadernos e as capas olham-me de soslaio, admirados do meu abandono.
Eles não sabem mas hoje, eu escolhi ter tempo. Outro tempo.

Bom fim-de-semana!
 
14 de maio de 2009




Às vezes trago em mim tantos remoinhos e vendavais...
























Dariam para pôr em movimento toda uma central eólica.
 
8 de maio de 2009




Às vezes, quantos mais somos, menos conseguimos fazer...
 
5 de maio de 2009




Senhoras e Senhores, Meninas e Meninos,
a dona deste estaminé internético orgulha-se de apresentar...

o mais recente membro da família felina lá de casa! =)














Ainda não tem nome, mas espero encontrar um nome bonito depressa, antes que o meu pai se lembre de ter ideias...
 
2 de maio de 2009




De vez em quando, acordo com uma crise que me compele para fazer limpezas.
Assim foi hoje. Aproveitando o tempo a correr mais devagar neste feriado, decidi começar o meu dia com uma limpeza geral, daquelas mesmo gerais, em que se tira tudo dos roupeiros e das prateleiras, em que se lavam tapetes e cortinas.
Mas quando iniciei hoje, pela manhã, a árdua tarefa das limpezas domésticas, mal podia imaginar o difícil enigma que teria para resolver.
Encontrava-me eu a limpar a despensa e a seleccionar criteriosamente as coisas que deveria guardar e as que deveria deitar fora, quando encontrei, num cantinho de uma prateleira, um restinho de milho para pipocas.















De imediato surgiram na minha mente diversas questões:
- Terá este milho uma validade ilimitada, uma vez que o dia 31 de Setembro de 2008 nunca chegará?
- Será que este milho foi importado de um país em que o mês de Setembro tem 31 dias?
- Será que sou eu que estou a ler a data ao contrário, sendo que este milho está próprio para consumo até dia 08 de Setembro de 2031?


Para um cérebro cansado e taralhouco como meu, são demasiadas questões para um dia só.
Acho que tenho de ir dormir sobre o assunto.